Minha cama!!! Renata e Simone
Hoje faz uma semana que estou aqui. Na verdade não sei se é sábado ou domingo. Aqui no navio, nós perdemos a noção de tempo, e dos dias da semana... os dias são contados pelas “paradas”: Dubrovnick, Santorini, Katakalon, Rhodes... e assim vai... As pessoas falam: “No dia de Mykonos, vamos todos pro Crew Bar”, como se fosse: Na quinta feira vamos pro Crew Bar.. é engraçado... estranho no começo... mas já estou fazendo isso... e olha que só estou em Veneza...
No dia 08, eu e a Milla acordamos bem cedinho, passeamos um pouquinho na “Cidade Velha” de Dubrovnick - Croácia - (tava tudo fechado) e depois fomos para o navio... O frio na barriga só terminou de noitinha.... quando botei a cabeça no travesseiro, e dormi com o balanço do mar, e que balanço... três comprimidos de “sissi” pra evitar o enjôo. E funcionou... não enjoei nenhum dia até hoje! Que beleza! Falando em “Que Beleza”, todas as vezes que tem embarque, ou Drill, os avisos são feitos pelos auto-falantes, em pelo menos 5 línguas, e no final de cada delas, o cara fala: “Que beleza!!!”, em português mesmo!! A primeira vez que ouvi pensei que estava ficando louca, mas eles falam mesmo!!! Rsrsrsr. É muito divertido!
Fomos até a porta do navio, naquelas pontesinhas que ficam lá para os passageiros descerem, e falamos para os seguranças, que somos tripulantes, que estávamos embarcando aquele dia. Ele chamou uma garota, Daniela, que nos levou ao seu escritório de mala e cuia, pediu os nossos documentos, passaporte, contratos da Steiner, essas coisas. Depois o Costel, nosso manager apareceu. A primeira impressão não foi muito boa, porque o cara é da Romenia, e dizem que os romenos são os gerentes mais terríveis da Steiner. Ele levou a gente pra conhecer as nossas cabines, e mudou as nossas chaves, pq até então a Daniela já tinha entregado a mesma cabine pra gente... Nossa felicidade durou 5 minutos... rsrsrs. Conheci minha roonmate, Ivana, ela é da Servia, e parece ser meia maluquinha. O quarto, kit, flat, cabine, ovo, estava uma zona só... bebida por todo lado!!! Ela pediu desculpas pq fez uma festinha no dia anterior e não teve tempo de arrumar! Oh my God!!! KKKKKKKKKK . Me arranjei num cantinho, e subi pro SPA junto com a Milla e o Costel... que até então eu ainda não tinha o apelidado de Pastel.... KKKKKKK.
Lá encontramos a Poli.... como foi bom ver que ela estava feliz... deu um alívio! Conhecemos todas as meninas, 2 italianas, 4 filipinas, 1 romena, 1 brasileira - a Dani (a mais fofa de todas) e o Anderson, cabelereiro meio brasileiro meio italiano, e completamente gay! Rsrsrs! Figuraça de tudo! Falando em gay: 98% dos homens deste navio são gay, 80% deles, dão na cara, 10% são “come quieto” e os outros 8% tentam esconder, mas qdo a bebida aparece!!! Todos viram purpurina! Rsrsrs. É muito divertido estar com eles, o ruim é que não vou arranjar nenhum namoradinho desse jeito! Toda vez que a gente conhece alguém, ou tem embarque de tripulantes novos, falamos: oi tudo bem? Vc é gay? É verdade! Todas as meninas fazem isso!!! Rsrsrrss.
Depois do tour pelo SPA, descemos pra colocar o uniforme, fazer aquele crachá (name tag) com o nosso nome e a bandeirinha do país, o meu ficou lindo: Fernanda Casagrande, do jeito que eu queria, sem o Oliveira, Massage Therapist, Brazil.... adorei! Passamos no médico pra entregar os exames, fomos no crew bar tomar um café, fizemos um mini Drill, com o Giovanni, Oficial Italiano responsável por tudo ligado à segurança do navio. E à noitinha, depois de eu ter socado minhas roupas no ultra-mini-light armário, fomos no crew bar de novo, tomar uma, duas, três cervejinhas. Temos um desconto bem grande em tudo.
No dia seguinte atendi uma pessoa... fiquei desesperada, como se nunca tivesse feito uma massagem na vida, mas tudo correu bem. Não fiz todos os passos que a Steiner ensina, pq realmente não dá tempo... e o tempo é precioso, porque é um cliente atrás do outro,mas eu ainda não cheguei a isso, tive no máximo 3 clientes por dia, em 12 horas de trabalho... Não vejo a hora que chegue o Brasil pra poder falar português com os passageiros, e conseguir vender algum produto.
A primeira semana tem Drill todos os dias. São aulas de segurança no navio, que dura aproximadamente 1 hora. É bem legal, conhecemos aonde temos que ir em caso de emergência e abandono do navio. No dia do 1° embarque de passageiros que passei, em Veneza, fomos todos com aquele colete amarelo, de tripulante, mostrar aos passageiros como fazer para amarrar o colete certinho. Me achei!!! Lembrei das vezes que fui passageira e imitava o carinha explicando tudo... hoje, eu sou “carinha”... e as pessoas imitam mesmo! É muito engraçado! Se eu meter o dedo no nariz, é capaz que eles coloquem também!!!! KKKKKK
No dia 08, eu e a Milla acordamos bem cedinho, passeamos um pouquinho na “Cidade Velha” de Dubrovnick - Croácia - (tava tudo fechado) e depois fomos para o navio... O frio na barriga só terminou de noitinha.... quando botei a cabeça no travesseiro, e dormi com o balanço do mar, e que balanço... três comprimidos de “sissi” pra evitar o enjôo. E funcionou... não enjoei nenhum dia até hoje! Que beleza! Falando em “Que Beleza”, todas as vezes que tem embarque, ou Drill, os avisos são feitos pelos auto-falantes, em pelo menos 5 línguas, e no final de cada delas, o cara fala: “Que beleza!!!”, em português mesmo!! A primeira vez que ouvi pensei que estava ficando louca, mas eles falam mesmo!!! Rsrsrsr. É muito divertido!
Fomos até a porta do navio, naquelas pontesinhas que ficam lá para os passageiros descerem, e falamos para os seguranças, que somos tripulantes, que estávamos embarcando aquele dia. Ele chamou uma garota, Daniela, que nos levou ao seu escritório de mala e cuia, pediu os nossos documentos, passaporte, contratos da Steiner, essas coisas. Depois o Costel, nosso manager apareceu. A primeira impressão não foi muito boa, porque o cara é da Romenia, e dizem que os romenos são os gerentes mais terríveis da Steiner. Ele levou a gente pra conhecer as nossas cabines, e mudou as nossas chaves, pq até então a Daniela já tinha entregado a mesma cabine pra gente... Nossa felicidade durou 5 minutos... rsrsrs. Conheci minha roonmate, Ivana, ela é da Servia, e parece ser meia maluquinha. O quarto, kit, flat, cabine, ovo, estava uma zona só... bebida por todo lado!!! Ela pediu desculpas pq fez uma festinha no dia anterior e não teve tempo de arrumar! Oh my God!!! KKKKKKKKKK . Me arranjei num cantinho, e subi pro SPA junto com a Milla e o Costel... que até então eu ainda não tinha o apelidado de Pastel.... KKKKKKK.
Lá encontramos a Poli.... como foi bom ver que ela estava feliz... deu um alívio! Conhecemos todas as meninas, 2 italianas, 4 filipinas, 1 romena, 1 brasileira - a Dani (a mais fofa de todas) e o Anderson, cabelereiro meio brasileiro meio italiano, e completamente gay! Rsrsrs! Figuraça de tudo! Falando em gay: 98% dos homens deste navio são gay, 80% deles, dão na cara, 10% são “come quieto” e os outros 8% tentam esconder, mas qdo a bebida aparece!!! Todos viram purpurina! Rsrsrs. É muito divertido estar com eles, o ruim é que não vou arranjar nenhum namoradinho desse jeito! Toda vez que a gente conhece alguém, ou tem embarque de tripulantes novos, falamos: oi tudo bem? Vc é gay? É verdade! Todas as meninas fazem isso!!! Rsrsrrss.
Depois do tour pelo SPA, descemos pra colocar o uniforme, fazer aquele crachá (name tag) com o nosso nome e a bandeirinha do país, o meu ficou lindo: Fernanda Casagrande, do jeito que eu queria, sem o Oliveira, Massage Therapist, Brazil.... adorei! Passamos no médico pra entregar os exames, fomos no crew bar tomar um café, fizemos um mini Drill, com o Giovanni, Oficial Italiano responsável por tudo ligado à segurança do navio. E à noitinha, depois de eu ter socado minhas roupas no ultra-mini-light armário, fomos no crew bar de novo, tomar uma, duas, três cervejinhas. Temos um desconto bem grande em tudo.
No dia seguinte atendi uma pessoa... fiquei desesperada, como se nunca tivesse feito uma massagem na vida, mas tudo correu bem. Não fiz todos os passos que a Steiner ensina, pq realmente não dá tempo... e o tempo é precioso, porque é um cliente atrás do outro,mas eu ainda não cheguei a isso, tive no máximo 3 clientes por dia, em 12 horas de trabalho... Não vejo a hora que chegue o Brasil pra poder falar português com os passageiros, e conseguir vender algum produto.
A primeira semana tem Drill todos os dias. São aulas de segurança no navio, que dura aproximadamente 1 hora. É bem legal, conhecemos aonde temos que ir em caso de emergência e abandono do navio. No dia do 1° embarque de passageiros que passei, em Veneza, fomos todos com aquele colete amarelo, de tripulante, mostrar aos passageiros como fazer para amarrar o colete certinho. Me achei!!! Lembrei das vezes que fui passageira e imitava o carinha explicando tudo... hoje, eu sou “carinha”... e as pessoas imitam mesmo! É muito engraçado! Se eu meter o dedo no nariz, é capaz que eles coloquem também!!!! KKKKKK
Eu Mila e Poli
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